terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Brasileiro deixa - COM RAZÃO - bilhões no Exterior

O Globo publicou hoje no site matéria sobre o gasto do brasileiro no exterior. Até agora já gastamos 14 bilhões este ano em outros países. O jornal cita que a quantia é recorde e 51% maior que o mesmo período do ano passado e maior de todos os anos onde houve este levantamento.

Uma pena que a matéria fala, fala, mas não diz porque estamos gastando tanto lá fora. Tirando as multinacionais, que já seria praxe, o grande vilão para essa conta do governo é o turismo.

E não precisa ser economista para achar que esse número ainda está para baixo. A quantia real deve ser ainda maior se comparado ao que não é declarado.

Para tal, há motivo suficiente e a tendência é que sejamos cada vez mais defictários. Não há como o mercado interno concorrer. Nossa economia está cada vez mais forte, o brasileiro com uma renda maior e, paradoxalmente, o custo de vida no nosso país chega ao absurdo.

Quem tem, pega o pouco que tem, e vai comprar com menos custo e mais qualidade no exterior.

Seja numa ida a vizinha a Argentina, ou ao paraíso do consumo Norte Americano, sair do Brasil para consumir é sempre uma grande vantagem. Enquanto a indústria brasileira continua diminuindo a quantidade dos produtos e aumentando os preços, lá fora muita coisa vem mais e custa menos.

Vejamos os muambeiros internacionais. E digo aqui não só dos paraguaios, mas dos que vão para Miami e Orlando... A diferença de custo é tão grande, que ainda nos dias de hoje vale a pena ir lá pra fora, comprar, revender no Brasil, colocando seu preço em cima, pagando as despesas com viagem e hospedagem, tirar seu lucro e ainda sim ainda dá para entregar ao consumidor final um preço mais em conta que ele compraria no Brasil!

Realmente, não dá para o produto nacional concorrer.

Enquanto no Brasil não houver uma tributação que proporcione competitividade e o mercado brasileiro não equacionar a razão de lucro, continuaremos vendo nosso dinheirinho sair rumo a outras nações mais coerentes. Neste caso, nada mais que justo!
Na foto este blogueiro confessa: Também fugiu do Brasil para se render ao consumismo. (Argentina/2010)

sábado, 27 de novembro de 2010

Minha cidade não vai deixar de ser maravilhosa

Sou carioca, nascido e criado nessa cidade. Minha cidade não vai deixar de ser maravilhosa.

O momento que vivemos é triste, mas é maior que nunca a esperança de que estejamos vivendo um divisor de águas.

Como diria o Lula, nunca antes na história desta cidade vimos o Estado, a mídia e a sociedade, todos juntos na busca do maior bem comum: A PAZ! Nem que para isso, antes venha a guerra.

Espero que possamos ressurgir desse episódio, mais fortes, cientes de qual caminho devemos seguir e com uma sociedade mais digna da beleza singular que Deus lhe concedeu.

Mas eu conheço bem os dois lados do meu Rio. Uma beleza que orgulha, e a violência que entristece.

É bem fato que tudo que estamos vivendo se deve ao descaso do passado. Se tivessemos tocado o sonho educacional de Brizola, de repente hoje não precisássemos passar por isso. Nem todos aqueles bandidos, são bandidos de fato. Muitos, até mesmo a maioria, são circustancionais.

Vendo na TV que está sendo dada a eles a oportunidade de rendição, fico a sonhar como seria bonito se todos eles viessem ladeira abaixo, unidos, dizendo que não iriam mais penalizar a sociedade. Que iriam cumprir suas dívidas e depois serem pessoas livres. Seria a vitória da PAZ!

Uma pena que não será assim. Com certeza teremos sangue, com certeza veremos mortes. E o pior haverá vítimas que não escolheram esse caminho. Pessoas que são trabalhadoras e que passam pelo que não deveriam passar.

A falta de oportunidades, de estudo, de uma família estruturada não exime a responsabilidade deles (bandidos) com suas próprias vidas. É difícil, mas eu bem sei que cada um pode fazer o seu destino. Vim de favela, sei que pode-se permanecer com o coração limpo. Vi muitos colegas morrerem, vi mães perderem seus filhos, mas também vejo muita gente vencer!

Só que é preciso ter coragem pra vencer de forma limpa.

Apesar de tudo isso, somos um povo sem igual. Aqui, todos são bem recebidos. Afinal, somos a cidade mais sorridente do mundo! Até o nosso Cristo está de braços abertos, pra abençoar quem chega.

Nossa cidade vai passar por mais essa, continuará sendo cartão postal do mundo. Mas pelo menos agora podemos ter a esperança que ela será uma cidade melhor para quem a merece: Os Cariocas.

O Vídeo é uma forma de tentar explicar o que sentimos pela nossa cidade!


sábado, 30 de outubro de 2010

Porque o Serra não será eleito

Este blogueiro arrisca-se a antecipar o resultado de amanhã para elencar os principais motivos, a seu ver, que levarão Serra a não conseguir se eleger Presidente do Brasil.

Essa deve ser a última tentativa do tucano, já que Aécio, pressionado, cedeu sua vez, mas está se preparando para vir com tudo em 2014.

Analisando o decorrer da campanha eleitoral, temos bastantes motivos para apontar escolhas erradas de estratégia, que levarão o tucano ao fracasso nesse pleito presidencial de 2010.

1 - Racha Tucano:

Não é bom começar a campanha já com um grande revés. Para ser o escolhido do partido, Serra pegou as pesquisas da época, que o apontavam como favorito, e praticamente passou como um rolo compressor em cima de Aécio. Não levou em consideração o sucesso do governo mineiro e nem o bom relacionamento de Aécio com o presidente Lula. Subestimou a força de uma chapa puro sangue.

Mais uma vez o tucanato paulista decidiu, impôs e esqueceu que os outros grandes centros do país, principalmente o nordeste, são fundamentais nas eleições.

Assim, preferiu a verba de um Índio sem expressão alguma para ser vice, em detrimento de uma chapa possivelmente capaz de combater um presidente-mito.

O apoio de Alckmin e Aécio, agora no final da campanha, é apenas para mostrar ao partido e lavar as mãos da derrota de Serra.

Entretanto cabe ao FHC um mea-culpa. Figura máxima do partido, ele deveria ter atuado de forma ativa em unificar o partido e permitir uma decisão consensual - coisa que Lula fez com facilidade mesmo após decidir sozinho que queria a Dilma.

2 - Imagem:

Serra não conseguiu consolidar uma única imagem durante o processo eleitoral. No início, por medo da força quase mítica de Lula, tentou lançar-se como um legítimo sucessor, usando até a imagem do presidente em sua campanha na TV. Soou mal. Passou então a oposição implacável, criticando tudo que fora feito pelo PT. Esqueceu-se apenas que não é tarefa simples criticar um governo que finda com 81% de aprovação popular.

Também forçou uma imagem empática, quando o país sabe que simpatia não é seu forte. É complicado terminar todo debate com aquele discurso de paz amor, se minutos antes o telespectador havia presenciado debates tensos e nada amigáveis.

3 - Escândalos:

Serra aproveitou-se dos escândalos de forma amadora e não conseguiu tirar deles nenhum abalo significativo a candidatura petista. Usou até a própria família para se vitimizar e não houve eleitor que desse atenção a um trololó ocorrido há um ano. Ou seja, o tucano guardou informação para uso político e ficou fácil perceber isso.

4 - Religião:

Serra nunca foi evangélico, mas de repente, de maneira não muito crível, virou o maior seguidor de Jesus. Tal qual capaz inclusive de parafrasear texto bíblico em santinhos, na tentativa de se alçar representante desse grande grupo social. Soou falso demais.

Tudo que ele iria acabar conseguindo, se tivesse mais tempo antes do primeiro turno, era perder o segundo lugar para Marina, essa sim realmente ligada à bancada evangélica. O tucano acabou sendo mais um numa guerra particular por poder dentro da igreja, no confronto direto entre Silas Malafaia e o bispo Edir Macedo.

5 - Central de Boatos:

Na falta de uma estratégia eleitoral assertiva, o tucanato espalhou uma série de boatos sobre a petista. Do dia para a noite, Dilma praticamente virou o anticristo, assassina de criançinhas, lésbica, ameaça as famílias, entre outros.

Na ânsia de virar o jogo, o PSDB esqueceu lições importantes: Todo manual de publicidade ou marketing diz que é melhor roubar as características do produto líder que tentar desqualificá-lo. E falhou quando não observou que o ex-prefeito do Rio, César Maia, maior usuário de factóides em eleições, terminou no limbo político carioca.

6 - Medo:

Outro erro feio foi tentar usar novamente a tática do medo. Fizeram em 2002 e não deu certo. Dessa vez, seria medo do despreparo de uma adversária que nunca teve um cargo eletivo.

Faltou captar que o país aprendeu a gostar e respeitar da gestão petista. Seria quase impossível verter esse medo em conquista de votos da Dilma quando do outro lado tem um presidente idolatrado dizendo com fervor ao país que basta votar na sua candidata para que tudo continue caminhando como está.

7 - Gestor Eficiente:

Serra não soube usar seus vários cargos de administrador público para lhe garantir uma imagem de gestor mais qualificado. Sempre que citou sua atuação pública, geralmente tentou comparar um governo de 8 anos atrás, do qual a população não se lembra ou não gostou. Fixou os debates sobre gestão na sua condução dos genéricos e da AIDS. Não ficou claro para o eleitor do restante do país o que ele andou fazendo de bom nesses últimos anos em São Paulo.

Ou seja, Serra perdeu a oportunidade de consolidar sua imagem de administrador, falou muito do tempo que era ministro, talvez para mostrar sua capacidade de abranger todo o país, mas fez um uso aquém do seu período como comandante de São Paulo.

Todos esses motivos, de um lado, e a força de um presidente, que por sua trajetória de vida, se torna um representante legítimo do povo brasileiro, fatalmente levarão Serra ao insucesso nesse domingo, 31 de outubro.

Aos tucanos, fica a lição clara: ou revê seu modo de ser oposição, ou poderá encarar em 2014 ainda um possível retorno de Lula.

Com um país ainda em festa por causa de uma copa do mundo e de uma olimpíada. Ai a coisa fica feia e o PSDB ficará mais um bom tempo longe do poder no país.

sábado, 23 de outubro de 2010

Desemprego Reduz mas até onde devemos comemorar?

O IBGE divulgou essa semana que nosso país atingiu o menor índice de desemprego desde 2002, quando o instituto começou a realizar pesquisar sobre mercado de trabalho.

Embora a mídia tenha divulgado a notícia sob comemorações, é preciso ter muita cautela, pois ainda estamos muito longe do que precisamos e queremos ser. Uma análise mais profunda, direto da fonte (site do IBGE) mostra o quanto ainda temos que evoluir.

Somos atualmente mais de 190 milhões de brasileiros. É claro que não é toda população que é economicamente ativa. Mas segundo o isntituto, somos apenas 10,3 milhões de brasileiros com carteira assinada. É muito pouco!!!

Se o órgão afirma que somos 22 milhões de pessoas ocupadas, conclui-se que metade dos empregos ainda é na informalidade. Isso porque estão fora desta conta quem está no serviço público, militar, que trabalha por conta própria e que é profissional liberal.

Cobrar emprego de quem mais lucra nessa país

Superar o desemprego, aumentar a renda, dar melhor qualidade de vida para a população é um desafio imenso. Uma missão que precisa ser encarada com maturidade, coragem e ousadia. É preciso cobrar dos setores que mais lucram no país responsabilidade social, não em termos de filantropia, mas com geração de emprego e distribuição de renda.

Para exemplificar, recentemente acabou a greve bancária. Ela durou semanas e sinceramente: quem percebeu que teve greve? Principalmente para as pessoas da minha geração, agência bancária quase não é mais necessária. Faz-se tudo pela internet, caixas eletrônicos e centrais de atendimento. Ir ao banco só quando precisamos chorar algo com o gerente.

Sabendo disso, as greves são cada vez menos vistas pelo bancos, com menos atenção da FEBRABRAN, da mídia, do governo... E é aí que mora o problema. No Brasil, as instituições bancárias não têm risco de quebrar. Com juros altíssimos e lucros bilionários, os bancos deveriam ser grandes aliados no combate ao desemprego.

O governo deveria pressionar para que eles mantivessem um quadro de funcionários razoável. Acabariam aquelas incomodas filas, e, por tabela, haveria aumento no emprego formal e a renda populacional.

Outro setor que cada vez mais reduz seu quadro funcional é o de transporte coletivo rodoviário. Aos poucos as empresas de ônibus, principalmente aqui no Rio de Janeiro, vão substituindo os ônibus grandes por microonibus.

Esses veículos menores, trazem motoristas que fazem também as vezes dos cobradores. Um enorme risco ao trânsito, uma vez que esses motoristas trafegam dando troco, recolhendo passagem, perdendo assim sua concentração no seu foco principal: dirigir. Além de comprometer nossa segurança, piorar o trânsito aumentando a lentidão e os engarrafamentos, cada microonibus reduz 3 empregos formais.

O resumo disso tudo é que devemos comemorar, estamos evoluindo, com a menor taxa de desocupação desde 2002, mas, precisamos ser sempre críticos, notar que o país ainda precisa se preocupar muito em trazer dignidade e melhoria ao povo brasileiro.

sábado, 16 de outubro de 2010

Marilena Chaui, mestre e doutura, fala sobre as eleições

Queria fugir do tema, porque já explorei bastante aqui e preciso falar de outros assuntos também. Mas é inevitável compartilhar com vocês sobre os vídeos abaixo. São curtos e carregam rapidamente.

É bom para a democracia quando vozes que são referencias mundiais vêm a público com declarações de posicionamento sinceras e, principalmente: embasadas.

Nos pequenos vídeos abaixo, a filósofa brasileira de maior reconhecimento internacional explica de forma direta e objetiva em quem e porque do seu posicionamento político.

Marilena Chaui é reconhecida mundialmente no meio acadêmico, autora de grandes livros, ela é professora de algumas disciplinas de Filosofia na USP, mestre e doutora. Com prêmios acumulados pelo reconhecimento de sua importância para a formação do saber, tem o título de Honoris Causa em Paris pela sua obra.

Conheça a seguir o que alguém, que tem autoridade para falar sobre educação, filosofia e política pensa sobre essas eleições.






Sobre a Marilena Chaui:

E ai, em quem você vai votar e porque? Eu voto Dilma, por tudo que a Marilena Confirmou!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A realidade de Tropa

Tenho ido com menos frequência ao cinema. Assim que vim morar pertinho de um shopping que tem a rede Cinemark, ia constantemente... Mas nesse final de semana, fui, a pedido dos pais, ver a estréia de Tropa de Elite 2. Não sou chegado a ir em final de semana de estréia, não simpatizo com cinemas lotados. Brasileiro fala muito, bate palma, grita, fica reclamando do filme, etc...etc... Na contra-mão de minha opinião pessoal, valeu muito a pena ter ido ver Tropa logo no lançamento.

Sabia que as vendas estavam elevadíssimas, entrei na internet para conferir se ainda tinha ingresso e veio a primeira surpresa: Quase todas as 8 salas do Cinemark Carioca estavam exibindo o filme em algum horário.

Como sempre, demorei para sair de casa e isso nos custou 3 poltronas. A sala de exibição estava tão lotada que já tinham pessoas na escada! Sei que uns pensariam: "Que merda, sentar na escada!" Mas eu ADOREI! Nossa! Produção nacional, 8 salas exibindo, e eu ainda sentado na escada? Sucesso total!!! Segundo dados do site FilmeB, Tropa já fez nos 3 primeiros dias de exibição mais de 1 milhão e 250 mil espectadores. Mais de 50% das salas estão com o filme em cartaz...

Ok! Uma pena que nossos best sellers ainda sejam filmes que diminuem nossa auto-estima, mostram nossa realidade triste de se ver. Tirando o mega-sucesso Se eu Fosse Você, nosso cinema ainda se resume a retratar a própria miséria do povo brasileiro - e, diga-se de passagem, fazendo isso muito bem. Ainda estamos muito longe do glamour hollywoodiano, mas é nessa fotografia da realidade que o José Padilha, diretor de Tropa, Conseguiu se superar na continuação da película.

Do morro ao planalto

Se o primeiro filme já trazia uma realidade cruel, a sequência é um choque. Nosso super-herói Nascimento - com Wagner novamente perfeito - ao longo do novo filme descobre e joga sobre nós espectadores, toda a sujeira que existe em nosso país. Passamos a sentir a mesma perplexidade que o agora Subsecretário a cada momento que ele descobre que está envolto de lama. Uma pena não ter sido lançado antes da eleição. Se fosse, um bocado de votos teriam sido redirecionados.

O filme retrata, expõe e condena quem realmente financia o tráfico e todas as mazelas da nossa sociedade: As forças políticas. Uma crítica muito bem construída onde as milícias, políticos e bandidos formam um completo sistema que elimina quem é contrário e impera em nossa nação.

Confesso que é até difícil escrever sobre as sensações que o filme traz. E também não me proponho a escrever uma resenha. Vale mais a pena assistir ao filme como fui, sem saber o que esperar e achando que é apenas mais do mesmo... Aqui no blog, o mais importante é a sensação que o filme causa. Esse choque de realidade que constrange, aflige e que, sinceramente, está muito longe de mudar.

No último dia 31 demos 8 milhões dos nossos votos a políticos com ficha suja, e olha que até os de ficha limpa sabemos que nos engana, que dirá os que conseguem a proeza de sujar-se descaramente? O filme mostra o perigo de não tentarmos fazer a melhor escolha. É muito difícil limpar o país dessa sujeira, mas não tentar é ainda pior.

Enfim, para ficar pensativo assim, confuso sobre o que falar, sobre o que pensar, é só dar um pulinho no cinema mais perto de você e ver Tropa de Elite 2. Mais uma vez, o brilhante José Padilha conseguiu por a realidade diante dos nossos olhos a ponto de sairmos do cinema sob aplausos para o filme e vaias para o Brasil.

Já viu o filme? O que sentiu? O que pensou sobre o nosso país? Comenta aí e construa um pensamento coletivo a partir do texto!

domingo, 26 de setembro de 2010

Planejamento e Execução

Durante toda a nossa vida estamos sempre sonhando e idealizando o que queremos ser, o que esperamos dos nossos caminhos.

Estamos pra lá do meio do ano, então já é possível até ter uma noção se a sua lista de sonhos feita na virada do ano vai ou não ter êxito. Eu não faço, mas costumo relacionar os meus objetivos para poder ir trabalhando mentalmente o que precisarei fazer para atingí-los.

Isso que acabamos fazendo naturalmente, dentro das ferramentas de gestão seria a primeira parte do ciclo PDCA. A sigla, em inglês, Plan, Do, Check and Action deduz que temos 4 passos para garantir o sucesso e alcançar os objetivos. É preciso Planejar, Executar, Checar e Corrigir.
Principalmente na vida, nossa principal falha está na execução. Geralmente não chegamos nem a checar e corrigir nossos rumos, ficamos perdidos mesmo em executar o que precisaríamos para atingir a tal felicidade.

Quantas vezes nos planejamos para equilibrar nosso orçamento, fazer aquela viagem, comprar o carro que queremos, liquidar aquela dívida antiga que não acaba e no final acabamos vendo que os objetivos planejados não estão sendo atingidos?

Isso simplesmente pelo fato de não executarmos com a exatidão necessária aquilo para o qual nos programamos. São coisas simples que nos impedem de seguir a diante com nossos planos. Se sabemos que vai ter prova na facul, e sabemos que teríamos aquele dia para estudar, deixar de fazer isso pode significar perder mais um período e emperrar aquela promoção que estava parada esperando o diploma. Deixar de sair para a balada algumas vezes, pode ser o necessário para não ter mais aquela dívida que se arrasta a tempos...

Precisamos executar mais, planejar na medida, para não ficarmos na ânsia de abraçarmos o mundo e não conseguirmos abraçar nem o nosso próprio destino. Se não executarmos, nossa vida acaba sendo um rascunho do que planejamento que seria.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

À pouco de decidirmos nosso Futuro

A partir de hoje chegamos na reta final. Faltam apenas 15 dias para as eleições. Dia 3 de outubro está bem aí, e independente da sua orientação política (ou ausência dela) está nas mãos de cada um de nós o futuro do nosso país.

Não acredito em retrocesso. O país está caminhando para frente, num ritmo fraco, mas com instituições mais maduras e sociedade mais organizada. As empresas hoje possuem um nível de profissionalismo que dificilmente um governo, com os candidatos que lideram a pesquisa, conseguirá prejudicar.

O que está em jogo mesmo é a velocidade que queremos para o nosso progresso. O país, mesmo crescendo, sofre com problemas crônicos, que precisam ser olhados com atenção, caso queiramos realmente ter sucesso e ver nosso povo melhor e mais forte.

Acho que a saúde, educação, segurança e infraestrutura são nossas maiores fragilidades.

Faltam médicos, equipamentos, os hospitais estão completamente abandonados. Alguns até fedem! É triste ir visitar um parente que esteja num hospital público. Pior, praticamente não existe políticas de saúde preventiva.

Na educação, o abandono das escolas, e principalmente os salários incrivelmente baixos dos professores impossibilitam um crescimento cultural de nossa população. Aqui no Rio, meu amigo é professor do Estado. Salário: R$ 623,00. Ou seja, se ele trabalhasse em telemarketing, ganharia o mesmo ou mais!!!

Há um tempo li sobre a revolução pela educação que a Coréia do Sul realizou. Não tenho dúvidas: Este é o único caminho. Mesmo quando o governo se esforça para melhorar a situação da nossa sociedade, temos cidadãos capazes de jogar papel no chão, entupir os bueiros, jogar lixo e até móveis e objetos em rios, além de ocupar encostas... No final, nós mesmos contribuímos para enchentes que resultam em centenas de mortes.

A longo prazo, a saúde e a educação nos garantirão mais segurança. E nesse ínterim, a falta de segurança deve ser encarada de maneira séria e responsável. Há no Rio um bom e mau exemplo. As UPPs são o bom. O morros que antes eram um risco para a sociedade são ocupados e retomam a paz dos moradores. Esse é o caminho. O morro é composto de 99% de cidadãos honestos, pessoas de boa índole que merecem ter paz. Entretanto, não vejo atuação em outras áreas da minha cidade onde a violência é extrema, como na favela da maré, que se compõe de morro. E o restante da polícia? Corrupta, assustadora e violenta.

Em infraestrutura estamos aquém até mesmo de países sulamericanos. Salvador tem um trânsito caótico e nenhum metro. No Rio, temos duas linhas de metro que na verdade é apenas uma, já que o seu traçado é uma grande lagarta. É lotação certa. E ainda vão aumentar mais a lagarta. É uma pena quando vemos que cidades como Buenos Aires tem um projeto de metro, embora velho, muito mais organizado e funcional que o nosso.

Fora o fato de estarmos sempre nas mãos das empresas rodoviárias. Efetivamente não temos um metro de qualidade, principalmente no Rio, simplesmente pelo lobby que as empresas de ônibus fazem ao despejar "ônibus de dinheiro" nas campanhas e nos bolsos dos candidatos.

Será difícil termos uma acessibilidade como na Europa, onde se anda por tudo, de metro.

O assunto é longo, para alguns muito chato, mas é ele que decide o nosso futuro. Falta pouco para uma grande eleição. Serão 6 votos que teremos que dar. São os nosso votos. Devemos fazer um esforço para que eles sejam conferidos com o mínimo de consciência.

Temos que eleger um presidente, um governador, 2 senadores, um deputado federal e um deputado estadual ou distrital (no caso de Brasília). É muita gente. Muita chance para o erro.

Geralmente temos uma clara noção de quem vamos votar para presidente e governador. É aí que mora o perigo. Muito dos nossos problemas vêm dessas outras figuras que votamos meio sem saber porque. Vêm dos Tiriricas e Euricos Mirandas que elegeremos sem nem saber o porquê. Ou só pela onda. Não proteste com seu voto. Tente usá-lo de forma consciente, e se não acertar nessa eleição, continue tentando. Só assim podemos ter uma nação mais forte.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um mundo de fome e Riqueza

O noticiário dessa semana mostra o quanto ainda somos um mundo de contrastes. E neste caso, referindo-se a um sentido totalmente negativo.

Apesar de termos reduzido a miséria humana, ainda somos um mundo onde 16% da população não tem o que comer. Segundo a Onu, temos 925 milhões de pessoas subnutridas no mundo. O site desnutrição.org explica que desnutrição está ligada a condições mínimas de existência humana. Ou seja, 16% da nossa população mundial é composta por pessoas que passam fome, ou comem num ritmo e com uma dieta alimentar, que fatalmente os levarão a mote.

Vergonhoso para um mundo que acabou de sair de um crise mundial com mais milionários que antes dela. Nas mãos, ou melhor, nos cofres de apenas 10 pessoas, há uma mega fortuna de 342 BILHÕES DE DÓLARES, enquanto no prato de 925 MILHÕES de pessoas, não há o que comer.

Queria escrever um post menos alarmista sobre isso, mas o contraste chega a ser um abuso sem fim. Não dá para entender que 10 pessoas no mundo tenham o suficiente para manter mais de 1000 gerações deles enquanto 16% das pessoas estão propensas a morrer de fome ou em conseqüência dela.

E para aumentar o contraste, quem lidera o ranking de miseráveis nem são os africanos, mas a nova toda poderosa China. A mesma China que, neste ano, ultrapassou o Japão e tornou-se a segunda maior riqueza do planeta, é o pais que mais tem miseráveis.

A boa notícia para o nosso país, é que pelo segundo ano consecutivo somos o país que liderou mundialmente o combate a fome. É importante saber que mesmo a China seja a campeã em miséria, somos nós, os BIRCs (composto pelos países em desenvolvimento Brasil, Índia, Rússia e China) que estamos liderando o combatendo a fome.

Interessante perceber o mundo que vivemos... Acabamos de passar por uma crise sem precedentes, onde foi exigida ajuda total de todos os governos e saímos dela com a concentração de riqueza no planeta maior que antes?

Assim fica claro que os poderosos é que tinham medo da crise. Eles pressionaram os governos e de tal modo conduziram todo o processo a ponto de fugirem da marolinha mais fortes e endinheirados. Tudo bancado pelo financiamento público, claro!

Enfim, tinha um monte de outros assuntos para pautar, mas quem tem fome tem pressa! Por isso, pensem bem nessas eleições e cuidado para não estarem olhando apenas para seus próprios umbigos enquanto tem milhões de pessoas morrendo por aí!

ps.: Foto by google images.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Classe Média Legitmamente Brasileira

A pauta do post de hoje veio da sempre competente Ana Paula Padrão. A jornalista que, corajosamente, trocou ser substituta da Fátima Bernardes por buscar seu destino em outros canais, esteve no ar com uma série de reportagens no Jornal da Record sobre o A Nova Classe Média.

A nova classe média é fruto do leve desenvolvimento que estamos vendo nesse país. Aos poucos (numa velocidade que poderia ser maior) uma camada da sociedade que antes não tinha acesso a crédito e a educação de qualidade razoável, teve seu poder de consumo expandido e se tornou a grande fomentadora do desenvolvimento sustentável da nossa economia.

Como bem disse na entrevista o economista Marcelo Neri, da FVG, o sonho de consumo hoje é o sonho de um trabalho realizado. Não são apenas desejos de alguém que já está acostumado a consumir, mas sim, de alguém que hoje precisa se reincluir na sociedade capitalista.

Aqueles que estavam à margem, hoje possuem uma voz particular que precisa ser ouvida com atenção. Com a fala direta, para que esse novo mercado seja atingido.

Entretanto, o acesso aos bens e serviços tem se dado, prioritariamente pelo aumento do crédito. Hoje em dia está cada vez mais acessível o financiamento de uma casa, carro ou de estudos universitários.

Para manter essa classe média ativa, se expandindo e aumentando sua renda, é preciso um investimento forte em educação. As pessoas que antes não tinham trabalho formal, hoje anseiam por qualificação.

Enfim, embora não tenha nada contra herdeiros, é interessante ver que o país está evoluindo com o empenho e superação dos seus. Que como brasileiros, não desistem nunca!








Atualizando o texto:

Veja direto do YT as 4 últimas matérias da série:


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Vestidas de Noiva

E aí? Qual foi o sentimento que a foto acima lhe despertou?
Nojo? Revolta? Admiração? Orgulho? Repulsa? Indignação? Perplexidade?

Confesso que mesmo para uma criatura que se considera bastante desprovida de preconceito, a imagem desperta um turbilhão de sensações. Estamos diante de um mundo novo que se forma?Aquilo que hoje conhecemos como família foi colocado em xeque por uma parte da sociedade que simplesmente quer viver a sua maneira, ter o seu próprio modo de ser feliz. Maneira essa que transgride um modelo que vigora desde o início dos tempos.

Um vestido se une ao outro, num emaranhado de panos brancos. Já não há mais o noivo. Aquele que estaria de prontidão para proteger, amar e honrar a noiva, não faz parte dessa família. Hoje, a sutileza da noiva, o andar sob a marcha que encanta e emociona, é tocado novamente, não para saída do casal recém formado, mas para a entrada da segunda companheira.

Um dia, imaginamos que os negros não tinham alma. Em outro momento, achávamos que a mulher servia apenas para servir. Hoje, somos novamente colocados à prova, e cabe ao futuro dizer se será comum termos casamento de iguais, e um novo tipo de família.

Mas com que olhos visualizamos tal cena? Com as nossas crenças, valores, em juízo do outro, ou será que somos capazes de olhar o momento, de perceber a importância dele para outras pessoas, despindo-se da hipocresia de exigir que todos sejam iguais ao que pregamos?

O debate é longo, tantas são as questões envolvidas... Para absorver tal cena e dar seu parecer, tudo o que somos vem a tona e o que somos capazes de suportar.

Admito que jornalisticamente gostaria de ter ido a essa cerimônia. Mas, pessoalmente, ainda não sei como veria esse intrigante mundo novo. Apesar de tudo que penso, é muito diferente de tudo que sempre vimos.

Quer contribuir? Entre no comentário e diga o que sentiu ao ver a foto.

A foto acima refere-se ao primeiro casamento de duas mulheres realizado nesta semana, pela Igreja Evangélica Contemporânea, no Rio de Janeiro. Publicada pelo Jornal Extra.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Um dia teremos Independência?

Hoje é 7 de setembro, dia da independência. Mas nem sinal de verde e amarelo, cores que até bem pouco tempo, graças a mágica da copa, tomaram cada canto desse país.

Nosso povo não é patriota, é apaixonado por esporte, ponto.

Não sabemos o sentido de sermos independentes, até porque, estamos eternamente presos aos interesses de poucos. Até a tal independência nos custou um alto preço e demorou para acontecer. De verdade, ela veio bem mais tarde do que o dia do grito as margens do Ipiranga (se quiser conhecer a história).

Somos frutos de um sistema político corrupto, onde o interesse individual está sempre em detrimento do bem coletivo. Graças a esse cenário, estamos cada vez menos politizados, isso considerando que desde nossa origem nunca tivemos um povo interessado por política.

É claro que corrupção existe em todo canto, onde há dinheiro há treta (como diriam os paulistas). Mas, no Japão, ser pego com dinheiro público é coisa séria. Lá é tamanho vexame que o infeliz chega a se matar.

Temos um povo maravilhoso, guerreiro, que sabe lutar pelo seu pão de cada dia. Mas também temos em nossas veias o tal do "jeitinho brasileiro". Onde todo mundo busca "se dar bem" à custa do outro.

Aqui, ser pego com milhões na cueca, no colchão, no banco... nada disso é vergonhoso o suficiente. De mente fraca, ou acostumado a ser enganado, o brasileiro é complacente com a corrupção e eleição após eleição continua votando em quem já sabe que nada vai fazer.

É por isso que temos aí cada vez mais gente querendo se apoderar individualmente da riqueza do nosso país. O Brasil está cheio de Tiriricas, Romários, Franks Aguiar, Bebetos, Vampetas, Dineis, Ronaldos Esper, Kikos do KLB, Marcelinhos Carioca, Waguinhos, Mulheres Pêra, Maguilas e Maridos da Mara-Maravilha. Essa corja toda, que está aí aproveitando da fama, para concorrer a um cargo que, oficialmente, paga muito menos do que eles já ganham em suas profissões. Mas que com o lobby, salta para milhões.

Obs.: Tentei escrever sobre a piada que é a candidatura desses caras. Essa era a pré-disposição. Mas o assunto é tão sério, que mais que badalar ainda mais esses candidatos, precisamos é levantar a bandeira desse país. Hoje, 7 de setembro, ou em quaisquer outros dias do ano, para pedir que cada um demonstre seu amor, não somente na copa, mas em cada um dos momentos decisivos para a história dessa nação.




Já que o post ficou muito sério, aproveitem para rir um pouco da piada eleitoral que somos. Alguém tem dúvida que elegeremos o Tiririca? É um país de 22 mesmo...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O Poder de Lula

O presidente operário - Agência AFP

A menos de um ano, a mídia noticiava que o tucano José Serra seguia liderando as pesquisas de intenção de voto. Em dezembro de 2009 o instituto de pesquisa da vox populi apontava 39% para Serra e 17% para Ciro Gomes. Até então pouco conhecida, Dilma Rousseff empatava com Ciro.

Na época, todos eram apenas potenciais candidatos. O PSDB ainda estava em dúvida sobre apostar novamente no governador de SP ou se cedia aos apelos do governador mineiro e optaria por Aécio Neves. A favor de Serra, as pesquisas e o fato de já ser conhecido do povo brasileiro, devido ter sido ministro e candidato a presidência.

Contrapondo ao cacife dos tucanos, Lula, que mediante a inviabilidade de contar com José Dirceu, já anunciava ter optado pela então Ministra da Casa Civil Dilma Rousseff. A mãe do PAC iria mais uma vez para a trincheira, mas dessa vez em busca de votos!

O curioso é que não me lembro de um analista político ou jornalista apostar que Dilma, recém recuperada de câncer, pudesse obter os votos que seriam de Lula. Naquela época, Carlos Augusto Montenegro deu uma entrevista para a Veja cuja manchete era uma afirmação do presidente do Ibope: "Lula não fará seu sucessor."

Agora, passado o tempo, é muito interessante reler a seguinte resposta de Montenegro durante a entrevista:
VEJA - Já existem pesquisas que colocam Dilma Rousseff na casa dos 20% das intenções de voto. MONTENEGRO - A Dilma, em qualquer situação, teria 1% dos votos. Com o apoio de Lula, seu índice sobe para esse patamar já demonstrado pelas pesquisas, entre 15% e 20%. Esse talvez seja o teto dela. A transferência de votos ocorre apenas no eleitorado mais humilde. Mas isso não vai decidir a eleição. Foi-se o tempo em que um líder muito popular elegia um poste. Isso acontecia quando não havia reeleição. Os eleitores achavam que quatro anos era pouco e queriam mais. Aí votavam em quem o governante bem avaliado indicava, esperando mais quatro anos de sucesso. Trecho da Entrevista publicada na edição de 16 de agosto de 2009.

Sinceramente, o presidente do ibope deve estar aprendendo um bocado com essas eleições. A primeira grande lição é ter muito cuidado com o que fala e jamais desacreditar da força de Lula.

A menos de um mês para a votação, nota-se que nunca na história desse país houve um presidente tão capaz de transferir seu carisma e ponteciais votos para uma figura até pouco tempo desconhecida do povo brasileiro.

É tão nítida a força de Lula, que até o candidato adversário usou a imagem do presidente em seu programa eleitoral para a TV com direito a uma narração que dizia "Serra e Lula, dois homens de história, dois líderes experientes."(veja o vídeo)

Mesmo tendo em seu partido o criador do plano real, moeda que estabilizou nossa economia, o candidato peessedebista não cita nem sobre tortura que é o escolhido de FHC.

Um post para falar sobre o poder de Lula é pouco. Enquanto essas linhas são escritas Lula segue acumulando recordes de popularidade. Mantém-se ao final de dois mandatos com mais de 70% de aprovação do seu governo e as pesquisas já sinalizam a possibilidade de que Lula consiga eleger Dilma ainda no primeiro turno.

Feito raro, único e que mostra o poder de um operário que virou presidente de um país de operários.

E pensar que em 2002, a Regina Duarte tinha medo de Lula... No tempo certo ela tinha razão, se estiver no lado oposto, é preciso ter muito medo.



domingo, 15 de agosto de 2010

Desejo e Determinação

Quantos sonhos já perdemos senão pela falta de coragem de lutar? Quantos projetos já ficaram no papel, por darem trabalho, por exigirem muito da gente para poder concluir?

Hoje um grande campeão, que morreu lutando pelos seus sonhos me falou fundo sobre isso. E por isso estou aqui. Depois de tanto tempo sem deixar o meu recado, talvez simplesmente por achar que minha voz ficou fraca, e por isso não é mais ouvida. Por mim mesmo, claro, que abafei meu grito e silenciei meus pensamentos.

Afinal, a busca é grande e o caminho longo. Seguir exige muito de mim. Às vezes, voltar parece ser a escolha mais fácil. Mas esse grande campeão, voltou do seu passado de glória para reavivar meus desejos e lembrar que preciso ter brio.

Não dá para aceitar o fracasso e ver o tempo passar sem se tornar protagonista de sua própria vida. Companheiros, a luta continua. E atrás, sempre vem gente. Vamos em frente.

Estou de volta, I'm Back. Obrigado Ayrton!