sábado, 5 de abril de 2008

As aparências continuam enganando

O mundo continua se surpreendendo com muito pouco. E com isso, dá para perceber que a aparência é o que mais importa. Continuamos vivendo num mundo de aparências onde o que mostramos importa mais que do que o que somos.

Se não fosse assim, a manchete de todos os jornais do mundo deveria ter sido escrita de outra forma essa semana.

Ao lermos as notícias sobre a gravides da transsexual Thomas Beatie, parece que é para ficarmos chocados pelo fato de termos um homem grávido. No jornal O Dia (RJ) a manchete foi "Menina na barriga... do pai". Ora, a gravidez de Beatie é completamente normal, não há nenhuma anomalia genética, nenhum avanço da ciência nisso. Ela é o pai apenas esteticamente.

O que aconteceu pura e simplesmente é que apesar da estética masculina da trasnsex, ela é mulher. Com órgãos internos femininos. Foi na adolescência quando ainda se chamava Tracy, que ele começou a tomar testosterona. Depois recorreu a cirurgia para retirar volume dos seios femininos.

Sua mudança parou por ai. Logo, não vejo nada de espantoso ele estar grávido. Já que de fato é geneticamente uma mulher.

Pelo visto, a aparência continua importando mais a sociedade do que a lógica. E neste caso estamos falando de sociedade mundial. Não é coisa só de tupiniquim.

Revivendo sonhos

Durante a vida, nossos objetivos, sonhos e desejos vão se perdendo. A rotina sobrepõe-se ao sonho, a necessidade impõe-se sobre a vontade, e os objetivos vão ficando mais distantes de serem alcançados.

No meio do caminho percebemos que não somos aquilo que gostariamos de ser. Mas aí é que a coisa fica boa! Exatamente porque ainda estamos no meio do caminho. E se neste intervalo, fomos capazes de parar, olhar para trás, e perceber que não estamos seguindo como gostaríamos, já demos um grande passo à frente. Pois fomos capazes de rever nossa história, repensar nossos conceitos.

O meio nunca pode ser o final. Não podemos pensar que por já ter passado tanto, não vale a pena resgatar os nossos sonhos. Sempre há tempo para um recomeço. Não necessariamente que voltemos ao início, até porque o que somos até ali nos fez mais fortes do que éramos ao princípio.

Então, se somos mais fortes e capazes, é essa a hora de buscar o que queremos ser. Se "somos o que queremos ser" com "sonhos que podemos ter", não devemos deixar de sonhar.

O sonho em si não felicita. Se deixar que ele seja um mero sonho, a frustração é inevitável.

Já que fomos capazes de resgatar velhos desejos, é hora de fazer acontecer!

Esse jargão "fazer acontecer", tão usual no meio empresarial, nada mais quer dizer, de forma simples e objetiva que devemos buscar nossos objetivos.

Seja um profissional em sua própria vida. Resgate seus desejos, sonhos e vontades. Coloque-os como meta. Classifique-os como próximos, possíveis, e dispensáveis. Trace metas, não esqueça de executar ações que te levaram a concretizá-los.

Alcance os mais próximos, veja sua realização, se motive para os possíveis. Neles, podem haver muitos que são árduos de serem alcançados, que precisam de mais prazo. O segredo então é não achar que tudo tem que acontecer rapidamente. Vá aos poucos atingindo seus objetivos, tenha novos sonhos. Mas sobretudo, não sonhe desnecessariamente. Não se iluda com objetivos inalcançáveis e fúteis. Deixe estes na parte dos dispensáveis. Se um dia virarem realidade, ótimo. Mas não precise deles para ser feliz.

  • Escrevi esse texto pois estou revivendo sonhos. Gosto e preciso escrever muito mais do que tenho feito. E um dos meus objetivos na internet era ter este blog, com espaço para expor minhas idéias, soltar meu pensamento, escrever linhas, horas devaneias, horas reflexivas. Não pretendo fazer deste um diário. Nunca fui bom em ficar pautando minha própria vida. Prefiro que o Blog Apenas-Daniel seja um pouco dos meus pensamentos, do que sinto e do que vejo. Sem ficar entrando no banal, no "hoje acordei de mal humor". Disso estou fora! Sou muito mais que esses blablablás juvenis. Este espaço é para mostrar meu conteúdo. Para dizer o que penso.

Um Grande Abraço,

Daniel